terça-feira, 14 de junho de 2011

MINI CURSO COM PROF. GUILLERMO ARIAS BEATON


Pesquisador convidado: Dr Guilhermo Árias Béaton
Instituição: Facultad de Psicología de la Universidad de La Habana, Cuba.


Mini-curso: A problemática da Educação e do Desenvolvimento Humano: a contribuição das Ciências 


Ementa: Estudo sobre as pesquisas e estudos científicos, das diferentes áreas do conhecimento, e suas contribuições na análise dos problemas relacionados ao desenvolvimento humano e à educação. Análise das expectativas dos estudos para superação das dificuldades na área da educação e do desenvolvimento humano. A questão interdisciplinar e o encontro da educação e da saúde.

Objetivo: Refletir sobre os problemas educacionais e do desenvolvimento humano da atualidade e a contribuição da pesquisa científica na busca soluções para a situação contemporânea.

Data e carga horária: Dia 1º de julho, das 8h as 12 hs e das 14 h as 18 hs.

Carga horária: 8 horas

Local: FFC – UNESP (Prédio de Atividades Didáticas - Sala 64 )


Investimento:


Estudantes de graduação: R$ 20,00
Estudantes de pós-graduação: R$ 30,00
Profissionais: R$ 40,00


terça-feira, 24 de maio de 2011

Sintese do Capítulo 2 - Método de Investigação (p. 47-96)

   
Síntese Capítulo 2: Método de Investigação. (Pág. 47 – 96)
(Beatriz e Diana)
·         O método e o objeto de pesquisa mantêm uma relação muito estreita. A importância do método ser adequado ao objeto que se estuda.
·         Busca de um método novo, adequado ao novo problema. O desenvolvimento cultural exige métodos e modos de investigação muito peculiares.
·         Por isso, contar com o apoio de um método autêntico, entender sua relação com outros métodos, significa elaborar um enfoque correto e científico de toda a exposição futura dos problemas mais importantes da psicologia infantil,desde seu aspecto histórico do desenvolvimento cultural.
·         Todos os métodos psicológicos utilizados até então nas pesquisas experimentais estão estruturados no esquema estímulo-reação.
·         Tendências tão objetivas na psicologia como o behaviorismo e a reflexologia reconhecem o método estímulo-reação como o único possível para estudar a conduta.
·         O princípio estímulo-reação é considerado freqüentemente uma conquista especial da psicologia objetiva, como a característica diferencial do método objetivo em contraposição com o método subjetivo da psicologia empírica. Porém, do ponto de vista formal, a velha psicologia edificava seus experimentos sobre a mesma base,aproximando a psicologia das ciências naturais, preparando o surgimento da psicologia empírica.
·         O princípio geral do método experimental se formalizou na esfera da psicofísica e da psicofisiologia. Para Wundt a própria essência do experimento psicológico está na modificação do estímulo material que provoca mudanças no processo psíquico diretamente relacionado com ele e no registro objetivo, dentro do possível, das manifestações exteriores do processo psíquico provocado.
·         Wundt atribuía um significado metódico auxiliar e não metodológico principal tanto ao papel do estímulo quanto da reação no experimento psicológico. O principal se realizava no interior. Ficava no centro a introspecção.
·           As diferenças entre a velha e a nova psicologia estão no papel que desempenham os estímulos e as reações nos experimentos.
·           Na psicologia empírica costuma-se falar em 2 tipos distintos de experimentos: 1°) Tem o objetivo provocar e representar um processo psíquico com a finalidade de estudar-lo adequadamente. A introspecção desempenha o papel principal; 2°) Tem o objetivo de manifestar as relações reais causais ou genéticas dos processos, pela via causal dinâmica e das ciências naturais. Pode prescindir por completo da introspecção ou lhe dar um papel secundário.
·           Nova psicologia: diferenças entre as concepções mecanicista e estrutural das relações e vínculos do estímulo e reação.
- Mecanicista: relações e nexos interpretados como associações de quaisquer elementos, unificados por uma coincidência puramente externa no tempo.
- Estrutural:relações e nexos como formações ou estruturas e processos íntegros, que determinam o papel e significado das partes.
·           O entendimento dos processos psíquicos como estruturas é o embrião para formas experimentais completamente novas. Cria as premissas metodológicas indispensáveis para o tipo de experimento fundamental e adequado para a investigação do desenvolvimento cultural da criança. Porém, a psicologia estruturalista não cria um novo tipo de experimento relacionado ao seu objetivo fundamental de interpretar de um modo novo os dados experimentais. Também não elabora um método adequado para o estudo das funções psíquicas superiores.
·           Apesar de algumas complexidades, o esquema do experimento estímulo-reação não varia na psicologia. Esse método de investigação se apóia na tese fundamental de que os processos psíquicos são reações a estímulos. Nesse sentido, a psicologia ignora a diferença essencial na investigação das funções psicológicas inferiores e das funções psicológicas superiores.
·           Para Wundt, o experimento estímulo-reação, da forma como foi elaborado, era um meio adequado para a investigação na esfera dos processos inferiores. Ele distinguia 3 tipos de experimento: 1°) Método de estimulação – exige que a reação psíquica provocada seja homogênea e esteja diretamente vinculada ao estímulo que a produziu; 2°) Método de expressão – abarca reações emocionais mais complexas, ainda que em sua forma elementar; 3°) Método de reação – admite a correlação  convencional do estímulo e reação e a formação artificial da tarefa exigida ao sujeito,inclui, métodos de investigação dos processos de pensamento.
·           Wundt separava dois campos de investigação – a psicologia étnica e a psicologia experimental, a histórica e a fisiológica, coincidem com o limite que separa o estudo da linguagem e de outras formas complexas psicológico-culturais do estudo dos processos mais elementares.
·           A psicologia geral e natural ignoravam o problema do desenvolvimento cultural e admitiam que o estudo da psique e da conduta só podem realizar-se partir do ponto de vista natural. Dessa forma, introduziram o experimento na psicologia étnica.

·           Também foi superada a opinião, inicialmente predominante, de que o experimento era inaplicável à psicologia infantil.

·           Os experimentos em psicologia infantil se dividem em 3 tipos: 1°) Aqueles que provêm da psicologia animal; 2°) Outra parte que se estrutura a semelhança dos experimentos com os adultos; 3°) Por fim, aqueles que se originam da própria psicologia infantil, a partir de observações relacionadas ao cotidiano da criança.

·           A psicologia infantil, então, conhece apenas o enfoque naturalista.

·           No princípio estímulo-reação alguns processos psicológicos superiores foram eliminados do âmbito dos experimentos e outros foram estudados do mesmo modo que os processos elementares.

·           Alguns pesquisadores, como Binet, para estudar as funções psicológicas superiores modificaram o conceito de estímulo, e posteriormente, de reação.

·           Binet entendia o “estímulo como qualquer mudança que o experimentador, por vontade própria, provocava na consciência do sujeito, inclusive a linguagem, equiparada a um estímulo sensorial, com enfoque naturalista.

·           Do enfoque naturalista da linguagem estabelece duas tendências diametralmente opostas: a concepção idealista do pensamento e a concepção mecanicista e materialista do pensamento.

·           Na psicologia experimental, a instrução verbal é a base de todo o experimento. Porém, fica quase sempre fora da visão do investigador, reduzida a um processo de apoio, como se a reação do sujeito não se relacionasse à instrução verbal dada. Porém, o autor considera que a análise do papel que desempenha a linguagem no experimento psicológico tem uma importância decisiva.

·           Pavlov reconhece a peculiaridade qualitativa e quantitativa da palavra e a impossibilidade de compará-la aos estímulos condicionados dos animais.

·           A característica comum a todos os tipos e formas de experimentos psicológicos que se apóiam no princípio estímulo-reação é o enfoque naturalista da psicologia humana, muito similar à concepção naturalista da história, cuja característica ais geral, segundo Engels, consiste em reconhecer  “que é a natureza que influi exclusivamente sobre o homem” esquecendo que também “o homem atua, por sua vez,indiretamente, sobre a natureza, a transforma e cria novas condições de existência”.

·           O esquema E-R reconhece que a conduta humana se encontra à margem do desenvolvimento histórico da humanidade.

·           Segundo Engels “o animal utiliza a natureza exterior... enquanto que o homem, mediante suas mudanças... a governa”.

·           O esquema E-R e o enfoque naturalista da psicologia humana pressupõem a passividade do comportamento humano como sua característica fundamental. Dessa forma, esse esquema não pode servir de base para desenhar um método de investigação adequado das formas de conduta especificamente humanas, pela característica ativa da adaptação do homem à natureza.

·           A adaptação e desenvolvimento histórico do homem, se diferencia da adaptação e desenvolvimento dos animais, por ser uma parte do processo geral de desenvolvimento histórico da humanidade.

·           O autor inicia sua investigação com a análise psicológica de algumas formas de conduta que se encontram, ainda que não com grande freqüência,na vida cotidiana, corrente, mas são ao mesmo tempo formações históricas, sumamente complexas, de épocas muito remotas no desenvolvimento psíquico do homem.

·           Pretende investigar como se manifesta o grande no mais pequeno, assim como S. Freud.

·           Podemos classificar esses fenômenos mínimos, e ao mesmo tempo profundamente significativos, como funções psicológicas rudimentares. São vestígios de comportamentos antigos, sem nenhuma função importante nos dias de hoje. E podem ser comparadas aos órgãos rudimentares de animais, que são testemunhos vivos de épocas remotas, provas evidentes sobre sua origem.

·           O estudo das funções rudimentares deve ser o ponto de partida para investigar, mediante o experimento psicológico, a perspectiva histórica.

·           A existência de funções rudimentares na conduta do homem dos nossos dias é uma prova de que o sistema de comportamento se desenvolveu com base em antigos sistemas primitivos, nos quais as funções agora rudimentares foram parte ativa, inseparável e orgânica.

·           A  funções psicológicas rudimentares permitem estabelecer um enfoque histórico do desenvolvimento das funções psicológicas superiores e a relação entre a psicologia do homem primitivo com a psicologia humana superior. As funções rudimentares e as superiores são os pólos extremos de um mesmo sistema de conduta.

·           Estudar algo historicamente significa estudá-lo em movimento. Esta e a exigência fundamental do método dialético. A conduta só pode ser compreendida como a história da conduta – Concepção dialética em psicologia.

·           Estrutura geológica do indivíduo – O indivíduo, em sua conduta, manifesta em forma cristalizada diversas fases de desenvolvimento já acabadas.

·           A aparição de cada forma nova de conduta significa uma nova vitória do homem sobre sua própria natureza, uma nova época na história das funções.

·           As funções rudimentares são formas simples e primitivas, porém são formas acabadas, que terminaram seu desenvolvimento.

·           Ex.: Asno de Buridán – Representa todo o problema do método E-R. Se dois estímulos atuam com a mesma força em direções opostas, provocando duas reações simultâneas incompatíveis, se produz uma inibição completa, a conduta se freia.

·           Para Pavlov, diante de um difícil encontro de processos neurológicos opostos, o animal (cachorro) responde com a modificação de seu comportamento, com manifestações neuróticas, em vez de neutralizar os processos nervosos contraditórios.

·           1° função rudimentar – “Sorte”: O homem, na situação do asno de Buridán, recorre a ajuda de estímulos auxiliares, introduzidos artificialmente, confiando na sorte para dominar a situação. Essa interpretação se baseia tanto em observações sobre a conduta do homem primitivo, quanto em experimentos com crianças.
Há tribos que em situações difíceis não tomam nenhuma decisão importante sem antes confiar no azar.
O homem que pela primeira vez recorre à sorte para tomar sua decisão dá um passo importante e decisivo no caminho do desenvolvimento cultural da conduta. Sua característica mais essencial está em uma relação nova e totalmente distinta entre os estímulos e as reações, impossível na conduta do animal.

·           Se considerarmos os estímulos A e B como forças iguais em direções contrárias (Aà ßB), quando usa a sorte, o homem introduz nessa relação novos estímulos auxiliares (a – A à ß B – b). Determina sua conduta, sua escolha, com a ajuda desses “estímulos-meio” (a e b).
O estímulo é criado pelo próprio homem, que também determina a sua relação com os estímulos principais. É o próprio homem que determina sua reação com a ajuda de estímulos artificiais.

·           O ponto de vista dos defensores do método E-R é incapaz de captar o novo princípio construtivo da conduta, que se revela na segunda variante em relação com a primeira. O velho ponto de vista é incapaz de revelar adequadamente a diferença principal entre o comportamento do homem e do animal, não sabe revelar adequadamente a estrutura das funções psíquicas superiores.

·           Em toda a história a conduta está determinada pela agrupação de estímulos, mas a própria agrupação e estimulação são obras do homem.

·           Intervenção ativa do ser humano na situação: nova e peculiar relação entre a conduta e a estimulação. O homem determina a criação dos estímulos-meio e sua função, determinando também a sua conduta.

·           2° função rudimentar – “Fazer nó como lembrete”: Outra operação impossível para o animal é a introdução de meios artificiais e auxiliares para a memorização. Essa operação foi a forma mais primitiva para a linguagem escrita.

·           Substituição da reflexão pelo lembrete – Memória natural e memória cultural.

·           O homem domina seus próprios processos de memorização e, posteriormente, esses estímulos artificiais vão servirão processo de comunicação – Caráter social da forma de comportamento, modo de dominar a própria conduta e a conduta alheia.

·           Essa situação volta a apresentar dois estímulos (informação e lembrete), entre os quais deve se estabelecer um nexo associativo e é o próprio homem quem cria o estímulo-meio (lembrete) e estabelece as conexões.
É o próprio homem que estabelece sua conduta com a ajuda de estímulos-meio, criados artificialmente.

·           3° função rudimentar – “Contar com os dedos”: O homem primitivo calculava quantidades com os olhos, porém essa situação muda de maneira radical, quando o homem passa a recorrer aos dedos como instrumento de ajuda ao realizar a contagem. O homem introduz estímulos auxiliares. Com a ajuda desses estímulos-meio resolve a tarefa colocada. Contar com os dedos foi uma conquista cultural importante da humanidade. Serviu de ponte para que o homem passasse da aritmética natural à cultural.

·           Os estímulos artificiais criados pelo homem, que não têm nenhuma relação com a situação existente e são colocados a serviço da adaptação ativa, se revelam mais uma vez como a característica distintiva das formas superiores de conduta.

·           As funções rudimentares permitem descobrir o princípio inicial construtivo que, em forma pura e abstrata, subjaz o comportamento superior.

·           Auto-estimulação: criação e emprego de estímulos-meio artificiais e a determinação da própria conduta com sua ajuda.

·           Signos: estímulos-meio artificiais introduzidos pelo homem na situação psicológica, que cumprem a função de auto-estimulação.

·           Há duas diferentes vias metodológicas para o estudo da atividade superior do homem: fisiológica e psicológica.

·           Para a investigação psicológica a peculiaridade específica está na natureza social do homem e em seu novo modo de adaptação.

·           Transformação ativa da natureza – Ao modificar a natureza o homem modifica, ao mesmo tempo, sua própria natureza.

·                     Principio de Significação – Princípio regulador da conduta humana, “... o homem quem forma desde fora conexões no cérebro, o dirige e através dele, governa seu próprio corpo”.


·                    Outro principio regulador – A vida social e a interação com seres humanos. Através da vida social o homem desenvolveu sistemas muito complexos de relações psicológicas, sem os quais seria impossível a atividade laboral e toda a vida social.

·                    A vida social cria a necessidade de subordinar a conduta do indivíduo às exigências sociais e forma, ao mesmo tempo, complexos sistemas de sinalização, meios de conexão que orientam e regulam a formação de conexões condicionadas no cérebro de cada indivíduo.


·                    A importância da linguagem – Determinação do comportamento através da ajuda dos signos. O homem criou uma estrutura de sinais, um sistema de estímulos condicionados artificiais, com ajuda dos quais cria conexões artificiais e provoca reações necessárias no organismo.

·                    Ponto central da investigação: estudar a passagem da influência social, exterior ao indivíduo, à influência social, interior do indivíduo.


·                    Influência social, exterior ao indivíduo – O homem influencia o outro por meio da linguagem.

·                    Compreensão da linguagem: A formação passiva de uma conexão com os sinais fônicos (animais e bebês) – Execução de certas ações ao ouvir o sinal fônico.


·                    Três categorias em relação com o domínio da linguagem: instrumento mudo, instrumento semi vocal (animal doméstico), e vocal.

·                    A compreensão da linguagem inclui sua utilização ativa da linguagem pelo o homem.


·                    União em uma só pessoa do papel ativo e passivo da linguagem.

·                    Função Psíquica Superior se caracteriza por uma relação especial com a personalidade. Forma ativa das manifestações da personalidade.


·                    As formas culturais da conduta são precisamente as reações da personalidade.

·                    É a sociedade e não a natureza, que deve figurar-se em primeiro lugar como fator determinante da conduta do homem. Nela consiste toda idéia do desenvolvimento cultural da criança.


·                    Memória – a memória humana consiste no homem recordar ativamente com a ajuda dos signos. Ex.: ao fazer um nó como lembrete, o próprio homem forma, com a ajuda de uma combinação artificial de estímulos, uma conexão temporal em seu cérebro.

·                    A própria essência da memória humana consiste em que o homem recorda ativamente com a ajuda dos signos.


·                    A própria essência da civilização consiste em levantarmos monumentos e estátuas para não esquecer. Entre o nó e o monumento se manifesta a diferença fundamental e característica entre a memória do homem e a memória do animal.

·                    Função instrumental do signo – a função de estímulo-meio que realiza o signo em relação com alguma operação psicológica. A invenção e emprego dos signos como meios auxiliares para a solução de alguma tarefa psicológica supõe uma analogia com a invenção e emprego das ferramentas. A característica essencial de ambos os conceitos é o papel dessas adaptações na conduta: o papel das ferramentas em uma operação laboral e a função instrumental do signo.


·                    Definição de linguagem:
KAPP – linguagem como um instrumento cômodo e ferramenta importantíssima do pensamento.
WUNDT – linguagem como “matéria em movimento”, como uma ferramenta.

·                    Ferramenta – meio de trabalho, como meio que serve para dominar os processos da natureza.

·                    Linguagem – meio social de comunicação e interação.


·                    Ambos os conceitos se diluem no conceito geral de artefatos ou adaptações artificiais.

·                    Três teses para compreender o método de investigação:
1)     Semelhança e pontos de contato entre as duas formas de atividades: Função mediadora comum a ambos. Conceito de mediação – Hegel.
Marx: “o homem utiliza as propriedades mecânicas, físicas e químicas das coisas que atuam como ferramentas para atuar sobre outras coisas, de acordo com seu objetivo”.
2)     Pontos fundamentais de divergência entre Signo e Ferramenta: Por meio da ferramenta o homem influi sobre o objeto de sua atividade; a ferramenta atua para fora; orientada a modificar a natureza.
O signo não modifica nada no objeto da operação psicológica: é um meio para sua atividade interior, dirigida a orientar sua própria conduta a dos demais; o signo atua para dentro.
3)     Tentativas de evidenciar a relação psicológica real entre eles, ou pelo menos fazer uma alusão: Diferença entre Filogênese e Ontogênese -  o domínio da natureza e o domínio da conduta estão reciprocamente relacionados, como a transformação da natureza pelo homem implica também a transformação de sua própria natureza. Na filogenese pode reconstruir essa conexão através de vestígios documentais dispersos, totalmente confiáveis​​, mas nós podemos ver na ontogênese experimentalmente.